Pedaleiro triplo, duplo, compacto, eixo Hollowtech II, GXP ou BB30, tem bastante por onde com todos estes standards de pedaleiro. Nós ajudamo-lo a encontrar o correto.
O primeiro elemento a considerar quando escolhe o pedaleiro é a caixa de pedaleiro do seu quadro. Na realidade, consoante as marcas, existem vários standards de eixo. Para que possa escolher aquele de que necessita, apresentamos a lista dos mais comuns:
Atenção, algumas bicicletas de estrada têm uma caixa de pedaleiro comprida que necessita de um pedaleiro específico, como por exemplo o sistema 386EVO que é um BB30 alongado.
Para o número de pratos, a tendência hoje em dia é limitar o número de pratos na frente e aumentar o número de velocidades na traseira. Na realidade, reduzindo o número de pratos na frente, elimina-se a duplicação de velocidades e melhora-se a vida útil da transmissão. O triplo é geralmente um 30/39/50, o compacto um 34/50 (entremeio de 110 mm que permite a montagem de um prato mais pequeno que 38) e o duplo um 39/53 (entremeio de 130 ou 135 mm para melhor rigidez acima dos 38 dentes). Nos pedaleiros de 4 braços de nova geração, o entremeio é o mesmo para o duplo e o compacto para melhor intercompatibilidade: 110 mm. Também encontramos os modelos Mid-Compact que se concentram num prato pequeno de 36 dentes e um prato grande de 52 dentes, tudo com um entremeio de 110 mm. Hoje em dia, a transmissão mais utilizada é uma Compacto 34/50 com 11 velocidades.
Tal como o resto da transmissão, o pedaleiro foi concebido para funcionar com um standard de velocidades, por isso não pode combinar um pedaleiro de 10 velocidades com uma transmissão de 11V, por exemplo.
Depois de determinar o modelo de que necessita, terá de escolher o comprimento das manivelas, entre 165; 170; 172,5 e 175 mm. Teoricamente, sendo o efeito de alavanca maior com manivelas compridas, terá de forçar menos; inversamente, se são curtas terá menos caminho a percorrer para fazer uma volta do pedaleiro, facilitando o aumento da cadência de pedalagem. Mas este fenómeno não é fácil de constatar para um amador. O que é verdade, por outro lado, é que devemos ter manivelas com um comprimento proporcional ao tamanho das pernas.
Quanto à dentição dos pedaleiros, funciona no inverso da das cassetes: quanto menos dentes tiver o prato, mais desmultiplicado será o esforço a despender para fazer a roda girar. Ideal para as subidas de montanha!
Caso tenha de trocar de pedaleiro, não há muito que escolher para além da qualidade e da dentição. Na realidade, a escolha faz-se em função do tipo de caixa (compatibilidade com o eixo) e do número de prato(s)/velocidades dado pelos manípulos de velocidades e pelos desviadores.
Se quer simplesmente passear, uma transmissão de prato triplo dá-lhe o máximo de versatilidade e flexibilidade em todos os tipos de saída, independentemente do número de velocidades que tem na traseira.
Para um bom compromisso entre lazer e desempenhos, um compacto geralmente de 34/50 e 11 velocidades simplifica a sua transmissão para manter apenas o essencial e manter uma margem de relações próxima do que podemos encontrar num triplo optando por uma cassete de 11-32, por exemplo.
O desempenho acima de tudo será a essência de uma transmissão dupla de 39/53 com cassete de 11 velocidades com escalonamento em função do perfil da saída, mas uma 11-28 permite ir a todo o lado.
Em Contrarrelógio / Triatlo há 2 escolas. Ou uma transmissão monoprato simples, fiável e terrivelmente eficaz para esta disciplina mas em que tem de ter atenção na escolha das dentições em função do perfil da corrida. Ou uma montagem com pedaleiro duplo mas com uma cassete mais curta de tipo 11-25 para um bom compromisso entre desempenhos puros e versatilidade.
No entanto, para um mesmo comprimento do entrepernas, manivelas mais curtas permitem-lhe aumentar a cadência de pedalagem mais facilmente. Manivelas mais compridas, consegue trabalhar mais facilmente com relações altas.