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GRAVEL - Componentes > Guiador

COMO ESCOLHER O SEU GUIADOR DE BICICLETA DE GRAVEL?

O guiador de gravel permite-lhe adotar uma posição confortável e estável para enfrentar todos os movimentos de terreno nos caminhos, mantendo as caraterísticas próprias de estrada. Pode rolar nos trilhos e no asfalto para uma versatilidade agradável. São estes os segredos.

Os standards

  • O formato: redondo, compacto, anatómico
  • O diâmetro: 26; 31,8 ou 35 mm
  • A largura: 40, 42, 44, 46, 48, 50 ou 52 cm
  • O material: alumínio ou carbono

foleyg@mweb.co.za

OS FORMATOS DE GUIADOR

Tal como para estrada, existem vários formatos de guiador para adaptação às exigências do ciclista. Para definir o que lhe falta, eis as diferentes caraterísticas e as suas incidências na posição de pilotagem:

O Redondo

Guiador redondo de bicicleta de estrada

O Redondo é o formato histórico e o mais clássico A altura (drop*) e a profundidade (reach*) são mais pronunciados para uma configuração muito dinâmica também em posição baixa como intermédia.

O Compacto

Guiador compacto de bicicleta de estrada

O Compacto é mais baixo e menos profundo que o redondo, facilitando as trocas de posição rápidas. As posições baixa e intermédia são mais confortáveis do que num guiador redondo, permitindo-lhe rolar durante mais tempo nestas posturas.

O Anatómico

Guiador anatómico de bicicleta de estrada

O Anatómico, que aproveita sensivelmente os mesmos valores que o Redondo mas com uma zona plana para otimizar a posição intermédia, ideal para Sprinters.


AS LARGURAS E DIÂMETROS DE GUIADORES

A largura do guiador é a informação a mais simples de encontrar, na maioria das vezes é uma medição eixo-eixo. Algumas marcas, como por exemplo a Deda, medem pelo exterior dos apoios de mão. Recomendamos que assuma o valor (eixo-eixo) que mais se aproxima da sua largura ponta a na zona dos ombros.

Quanto ao diâmetro standard, é de 31,8 mm. O diâmetro anunciado corresponde ao da zona de montagem do avanço, ou seja, ao centro do guiador.


OS MATERIAIS DOS GUIADORES

Fica a faltar o material de que é feito o guiador. Hoje em dia usa-se o alumínio de forma geral, para uma boa relação rigidez/peso/preço. No entanto, para melhorar a relação rigidez/peso, alguns são em carbono. Este tipo de guiador otimiza o rendimento e a velocidade. É concebido para competição ou para quem quer usar bom material.


AS CARATERÍSTICAS TÉCNICAS

Encontramos as mesmas caraterísticas que nos guiadores de estrada: reach, drop e backsweep.

Drop

O Drop é a distância entre o eixo do tubo superior do guiador e o eixo do tubo inferior. Permite-lhe adaptar a posição ao tamanho ou à flexibilidade do ciclista. Um Drop grande proporciona uma posição baixa e aerodinâmica. Um Drop pequeno aumenta o conforto quando tem as mãos em baixo e permite-lhe alternar mais facilmente as posições no guiador.

Reach

O Reach é a distância entre o eixo do tubo superior do guiador e o ponto mais avançado na curvatura. Tem influência sobre o conforto e a preensão do posto de pilotagem. Um Reach elevado altera a posição do ciclista, que ficará mais baixo e aerodinâmico. Um Reach curto permite-lhe alternar mais facilmente entre “mãos em baixo” e “mãos nos apoios” e favorece uma posição mais confortável.

Back Sweep

O Back Sweep corresponde ao ângulo do guiador em direção ao ciclista. Um valor maior proporciona um alcance mais curto. Este ângulo para trás permite-lhe distribuir melhor o peso das mãos e dos punhos e também os coloca numa posição mais natural.

A principal diferença está principalmente no Flare. Na zona onde os guiadores de estrada têm normalmente um ângulo próximo dos 0°, o guiador de Gravel alarga para proporcionar um posto de pilotagem mais estável e um conforto agradável.

Drop Flare

Chamamos Drop Flare (ou Flare) ao ângulo entre a vertical do guiador e a lateral do guiador. Quanto maior for o Flare, mais as laterais abrem para o exterior. Isto proporciona uma posição mais larga, que torna a direção mais estável. Posicionando as mãos em baixo, o ciclista pode beneficiar de uma largura superior à dos apoios de mão, o que permite ter a caixa torácica mais aberta, comparativamente a um guiador tradicional.

Flare Out

Alguns modelos também têm Flare Out que é um afastamento da parte inferior do punho do guiador. O Flare out designa o ângulo lateral de afastamento das laterais do guiador. Os seus cotovelos são erguidos e afastados para melhorar o conforto. Um maior afastamento reforça o controlo e a sua confiança enquanto rola.


QUE GUIADOR DEVO ESCOLHER PARA A MINHA MODALIDADE?

Tal como para os selins, escolher um guiador é uma questão de gosto pessoal e depende de cada um. Além da estética que um visual Gravel proporciona, a opção principal que serve de referência é o seu tipo de modalidade Gravel. O modelo varia consoante a geometria da sua bicicleta, da sua morfologia e das suas sensações. A questão principal é saber tem as mesmas caraterísticas que numa bicicleta de estrada transpostas ao Gravel.

Eis algumas pistas para orientar a sua escolha:

  • - Primeiro, o Gravel necessita de um guiador mais largo com uma inclinação que abre para o exterior. Isto permite uma pilotagem maneável e estável.

  • - Um guiador de Gravel proporciona mais segurança e conforto. Na realidade, ao inverso do que acontece na estrada, o guiador de Gravel põe a tónica no controlo do posto de pilotagem. Como a velocidade não é tão importante, privilegia o bem estar do ciclista para enfrentar os caminhos e os movimentos do terreno.

  • - Se a sua prática de Gravel inclui uma grande parte em estrada, pode escolher um guiador com caraterísticas de estrada para manter um bom aerodinamismo.

  • - A duração das saídas também é importante para a escolha. Se passa muito tempo na bicicleta, irá preferir um posto de pilotagem confortável para um trajeto agradável.

  • - Atenção, se também utiliza a sua bicicleta para as deslocações em cidade, lembre-se de que os guiadores abertos dificultam a circulação na selva urbana.

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