Os standards e tipos de pratos
Todos os componentes de uma transmissão de BTT são concebidos para funcionar com um standard de velocidades, por isso não pode combinar um prato concebido para 9 velocidades com uma transmissão de 10V, por exemplo. Hoje em dia, a maioria das BTT são de 11 ou 12 velocidades, podemos facilmente encontrar bicicletas com 10 ou até, mais raramente, 9 velocidades.
O diâmetro de fixação do prato, também chamado de BCD*, é o diâmetro do círculo feito pelos eixos dos parafusos do prato. Para o medir, num pedaleiro de BTT 4 braços poderá medir a distância eixo-eixo* entre dois furos de fixação frente a frente; para um pedaleiro de cinco braços, meça a distância entre dois furos de fixação consecutivos e em seguida consulte o esquema.
A | B |
em mm | |
58 | 34,1 |
64 | 45,3 |
74 | 43,5 |
88 | 62,2 |
92 | 53,3 |
94 | 55,3 |
96 | - |
102 | - |
104 | - |
110 | 64,7 |
120 | - |
130 | 76,4 |
135 | 79,4 |
144 | 84,6 |
Existem 2 tipos de pratos: os pratos indexados a para troca de velocidades e concebidos para um pedaleiro com 2 ou 3 pratos, ou os que não têm indexação b e são concebidos unicamente para montagem mono-prato.
AVISO: a indexação é diferente para cada fabricante, pelo que todos os pratos de um pedaleiro devem ser, no mínimo, da mesma marca.
A dentição dos pratos funciona no inverso das cassetes: quanto menos dentes tem o prato, menos esforço tem de exercer.
Para terminar, o ponto que coloca mais problemas: o standard de montagem. Hoje em dia, os pedaleiros são cada vez mais otimizados com montagens específicas entre os pratos e os pedaleiros (como o standard Directmount em fixação direta). Mesmo que o diâmetro de fixação seja frequentemente standardizado, a posição e/ou a forma de fixar o prato pode diferir. É muito importante identificar devidamente as especificidades para montar ou adaptar um novo prato.