ESTRADA - Transmissão

Mecânica ou elétrica?

A principal diferença entre uma transmissão elétrica e mecânica é o conforto de utilização que a elétrica permite. Na realidade, acabaram as dificuldades de movimentar a caixa no topo de uma lomba ou de trocar de velocidades à chuva ou ao frio. A transmissão mecânica também necessita de uma manutenção mais regular e desgasta-se mais rapidamente. Para a transmissão elétrica, o principal inconveniente reside no risco de avaria durante a saída e no preço mais elevado.

A Campagnolo apresenta o grupo Super Record EPS. A escolha é mais larga em mecânica com três grupos diferentes: Super Record, Record e Chorus.

Equipada com a SRAM, a marca americana disponibiliza apenas transmissões elétricas com os grupos Force eTap e Red eTap. Além disso, tem uma versão monoprato Force 1 para quem quer experimentar o prato simples.

Na Shimano encontramos dois grupos de transmissão elétrica de 12 velocidades com o Dura-Ace R9200 e o Ultegra R8100.

Monoprato ou prato duplo?

Este crescimento do número de relações disponíveis permite levar a evolução um pouco mais longe, passando para monoprato em Ciclocrosse ou Gravel, tal como se já se faz em BTT. As trocas de velocidades são mais fáceis de gerir, com apenas uma manete para utilizar. Também utiliza uma linha de corrente otimizada, porque o prato único fica centrado relativamente à cassete. O resultado é mais leveza, aerodinamismo e facilidade de manutenção.

No entanto, a utilização de um prato duplo proporciona uma muito maior escolha de relações, o que é interessante em estrada, nomeadamente se o seu percurso tiver um relevo variado.

As compatibilidades

Um grupo é constituído por elementos concebidos para funcionarem entre si. Por esta razão, devemos evitar as combinações ao acaso entre vários acessórios. Estas montagens não garantem um funcionamento correto e apenas um grupo completo da mesma marca garante uma utilização ideal. Em todo o caso, a passagem para uma transmissão de 12 velocidades implica uma troca completa da transmissão, ou seja: cassete, corrente, desviadores, manetes e pedaleiro.

A Campagnolo permite adaptar uma cassete 12V a um cepo 11V, porque utiliza o mesmo espaçamento. Desta forma, pode manter as mesmas rodas, caso estas tenham um cepo Campagnolo ED.

A configuração é idêntica na Shimano em que a cassete 12V é compatível com uma roda equipada com cepo HG 11 velocidades.

Para a SRAM, o primeiro pinhão de 10 dentes impõe a montagem de um cepo específico XDR, mas várias marcas têm cepos XDR para as suas rodas. Os cepos XDR são compatíveis com todas as cassetes XD quando a cassete é instalada com um espaçador de 1,85mm por trás. Isto significa que, com esta modificação, pode utilizar as suas rodas atuais.

As diferentes possibilidades de montagem